"Nosso Carisma:Viver a íntima união com Cristo presente em nós! Tal união transforma em oração cada ação nossa."
Olá! Seja bem vindo(a)! Este é o blog das Irmãs Oblatas de Nazaré. Aqui você vai conhecer um pouco sobre nós...

Nosso pai fundador, Dom Alberico Semeraro



  1. Dom Alberico Semeraro, nasceu na cidade de Martina Franca, (Taranto – Itália) em 19 janeiro de 1903 no seio de uma família nobre.

Se destacou nos estudos no Seminário Maior de Roma, tanto que, o papa Bento XV, o premiou com o seu relógio pessoal de bolso pelo bom desempenho nos estudos.
Desenvolveu seu ministério presbiteral na região onde nasceu, em Taranto, depois foi nomeado e sagrado bispo em 1947 e enviado para a Diocese de Oria.
Assumiu a  diocese em um momento conturbado da história, em que a Igreja precisava enfrentar todo tipo de problemas deixados pela guerra. Diante dessas dificuldades foi inspirado por Deus a fundar o Instituto Religioso das Irmãs Oblatas de Nazaré. Mais tarde ele assim se exprime: "Preocupado com as necessidades do apostolado contemporâneo e meditando, na luz do plano divino, a figura de Maria Santíssima, amorosamente atenta às exigências da Igreja, apresentou-me como fecunda inspiração, a ideia de vida e ação: ajudar a atividade do clero em forma secudária mas, complementária àquela das almas femininas, que em espírito de consagração integrassem a sua obra, onde fosse útil, com serviços humildes: como as mulheres que, com Maria, seguiam as Jesus."
Em 1978, terminou o seu pastoreio junto à diocese de Oria e passou a dedicar a sua vida na organização e orientação da congregação, obtendo o reconhecimento pontifício da mesma, alguns anos depois, em 1984.
Passou os últimos anos de sua vida, sob os cuidados das Irmãs, sendo que boa parte deles foram transcorridos na sua casa paterna (em Martina Franca) que já pertencia ao Instituto das Oblatas de Nazaré e é onde hoje repousam seus restos mortais desde de maio de 2000.

O que é vida religiosa?

voc_002Religiosos são cristãos que gostam muito de Deus e querem dedicar sua vida toda a ele e aos irmãos. Os religiosos dedicam-se também, de acordo com os dons de cada um: ao anúncio do Evangelho pelas mais diferentes formas; a luta pelos direitos humanos e pela justiça; a formação e animação de comunidades; ao serviço missionário; ao serviço litúrgico…

Lembrando-se de Jesus que disse: “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome eu estarei no meio deles” (Mt 18,20), os religiosos reúnem-se em comunidades e procuram se amar como se fossem uma família. Acontece, porém, que os religiosos não se escolhem para morar juntos. São pessoas de temperamentos diferentes, idades, culturas, regiões e até países diferentes que passam a viver como irmãos! Você já pensou colocar um grupo de homens ou de mulheres morando numa mesma casa, sem que eles se escolham, e depois combinarem e viverem felizes? É um sinal do Reino ou não? Por aí se vê que não é para fugir do mundo que os religiosos entram no convento, mas, ao contrário, para testemunharem a fraternidade entre si e irem ao encontro das pessoas. Só que de uma forma diferente: Amando-as por causa de Deus.

Os religiosos (as) fazem votos de pobreza, obediência e castidade. Por quê? Para imitarem a Jesus mais de perto nesses três aspectos: Pobreza, Obediência e Castidade. Vejamos um pouco mais sobre cada um desses votos:

Pobreza: o voto de pobreza não é nada mais que um compromisso de partilha em todos os níveis: intelectual, profissional, de dotes, de cultura etc. É também a intenção de empregar os bens materiais para a construção do Reino de Deus.

Obediência: obedecer, em última análise, é colocar-se nas mãos e no coração de Deus. É renunciar radicalmente a qualquer dominação sobre o outro. A obediência não é o voto que confere o poder, mas que o tira. Daí, aceitar ser parte, cooperar, estar com o outro. A obediência é o grande voto que constrói a união da comunidade!

Castidade: Jesus também não se casou. Ele podia muito bem ter-se casado, mas não quis, para poder ser mais disponível a todos os que precisassem dele. Uma vez ele explicou que há pessoas que não se casam para poder dedicar-se mais ao Reino de Deus. Mas depois acrescentou: só entende isso aquele a quem é dado entender (Mt 19,12). Isto é, só entende aquele a quem Deus dá este carisma, esta vocação.

Alguns jovens querem tornar-se religiosos como sacerdotes. São padres e também religiosos. Vivem em comunidade e fazem parte de uma Congregação religiosa. Há outros jovens que querem ser religiosos como irmãos. Vivem também em comunidade, fazem parte de uma congregação religiosa sem serem padres. Assim, numa mesma congregação, há padres e irmãos que vivem juntos, cada um desempenhando sua missão e juntos testemunhando o Reino de Deus entre os homens.

E há também as religiosas. São aquelas moças que sentem o chamado de Deus a deixar tudo e colocar-se inteiramente a serviço dos irmãos mais necessitados. Essas moças na congregação que escolhem vão receber uma preparação adequada para posteriormente consagrarem a vida a Deus como religiosas. São irmãs ou freiras.

 

Adaptado de http://paulinos.org.br/novo/blog/?p=76